Psicologia aplicada a pacientes terminais
A psicologia hospitalar atualmente é um tema em que são poucos os agentes de saúde que sabem ao certo como tratar os seus pacientes. Ao falarmos em paciente terminal o caso se agrava mais ainda, pois exige todo um processo em que não se engloba somente um agente de saúde, mas sim uma equipe interdisciplinar. Esta equipe interdisciplinar vai atuar na prevenção dos graves efeitos psicológicos sociais e físicos da hospitalização e da patologia além de trabalhar com as famílias destes pacientes terminais.
Kipper (1999 apud QUINTANA, 2006) definiu o paciente terminal de acordo com uma condição de irreversibilidade, dando-lhe uma probabilidade de morte em um período curto de tempo entre três a seis meses. Esta definição em si acaba trazendo receios aos profissionais de saúde a lidar com estes pacientes sem esperança de vida ou com morte inevitável.
Um fator determinante para a dificuldade da equipe de saúde lidar com estes pacientes terminais é a forma desta se empenhar em lutar contra a doença, trazendo um sentimento de fracasso. Percebemos isto desde a formação destes agentes de saúde, onde ele é “moldado” para vencer, curar, sendo caracterizado como um Deus. Em fator disso, a equipe de saúde já entra derrotado, pois esquece que a morte é maior e mais evidente do que todo o tecnicismo do saber medico. Esta condição de luta acaba se tornando uma tarefa exaustiva, mas por outro lado se o profissional de saúde admitir que não possui nada mais a se fazer passaria uma imagem negativa do profissional, que o abandonou.
1.1 OBJETIVO
1.1.1 OBJETIVO GERAL:
Observar as dificuldades do paciente terminal à nível patológico, psicológico e social com base na literatura.
1.1.2 OBJETIVO ESPECIFICO:
a) Saber identificar os estágios psicológicos nos pacientes terminais; b) Identificar as dificuldades e os principais erros cometidos na psicoterapia destes pacientes. 1.2 JUSTIFICATIVA
Preparar as pessoas que desejam trabalhar ou ter