Psico
“A Educação poderia ter o papel de romper este ciclo, se assumisse promover condições para uma transformação na ordem social vivendo em seu cotidiano a igualdade entre as pessoas, a convivência respeitosa, justa e a importância que casa um tem na formação de um coletivo. ’’
“-Uma escola amordaçada que se imobiliza diante da realidade sem conseguir buscar caminhos para sua superação. ’’ “As desigualdades socais se reproduzem nas relações professor-aluno e a escola com sua prática consegue anular, desvalorizar, ignorar a realidade em que as crianças e adolescentes vivem. Um enorme abismo se interpõe entre o processo educacional (dado pela escola) e a vida cotidiana (das crianças).’’
“A escola está repleta de estereótipos que transparecem nas relações entre estudantes ou de estudantes e seus professores e a equipe da escola. Está paralisada em sua autonomia educativa. ’’
“A relação entre a psicologia escolar, a conscientização e a educação libertadora pode resultar em um modelo de intervenção para o compromisso profissional com uma transformação em um espaço educativo. Algumas situações concretas no trabalho com as escolas evidenciam como estes espaços estão distantes de serem lugar de emancipação e libertação e o quanto a imagem do psicólogo nestes contextos é de um profissional que “atende crianças com problema’’. ’’
‘‘ Referindo-se à situação social e a condições concretas da vida, este processo de conscientização requer do psicólogo uma resposta ao problema da injustiça social, assumindo responsabilidades históricas com suas ações. Não se pode conceber mais que, professores, diretores e profissionais técnicos de apoio como psicólogos ou outros que vivam a escola pública se omitam diante da produção do fracasso, do terror