psicanalise

1334 palavras 6 páginas
No histórico do pequeno Hans Freud nos mostra um caso clínico de fobia, nos proporciona uma riqueza de detalhes referentes à teoria da sexualidade infantil. Assim como deixa claro o narcisismo primário e sua evolução para a relação de objeto.

Hans era um menino de quatro anos e meio vivia cheio de questionamentos sobre: os órgãos sexuais, sobre as diferenças anatômicas entre o homem e a mulher. Sobre o nascimento de bebês e envolvido por uma série de fantasias ligadas a masturbação, a escopofilia, ao Édipo e ao sentimento de castração.
A vivência da sexualidade infantil despertou em Hans o temor de castração e intensa ansiedade que foi deslocada para um objeto fobigeno no mundo externo e desencadeou o desenvolvimento de uma fobia. O que Freud quis enfatizar é que o conhecimento das teorias da sexualidade infantil é imprescindível para se compreender as doenças psíquicas e que sendo elas mal orquestradas formam o complexo nuclear de uma neurose.
No presente caso Hans desde os três anos investigava sobre seu órgão sexual que chamava de pipi, o de sua mãe, comparava com o tamanho do órgão sexual de animais grandes, queria ver o pipi de sua mãe, de amigas; também gostava de ser olhado fazendo pipi, e mais tarde começou a se sentir envergonhado com esse ato o que sugere que seu exibicionismo sucumbiu a uma repressão.
Aos três anos e meio sua mãe ameaçou de cortar fora o seu pipi quando o viu se masturbando, esse acontecimento, mais tarde, somado aos fatos: de sua mãe não ter pipi e ao Édipo proporcionaram intenso temor de castração.

O que mais marcou Hans foi o nascimento de sua irmã o que lhe gerou imensas indagações e desconfiança de seu pai ao ser informado que foi a cegonha que a trouxe, assim como ficou tomado de ciúmes pela mesma.
Com o nascimento da irmã ele se viu ocupado com a origem das crianças, além de seus interesses auto-eróticos e o amor edipiano.
Aos quatro anos já se interessava por meninas abraçando-as e fazendo-lhes declarações de amor,

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