Pscanálise
Na Psicologia tradicionalmente se estuda motivação como algo interno, "conceitual" que impulsiona o indivíduo a fazer algo. Mas na Análise do Comportamento, sabemos que o comportamento é função do ambiente, ou em outras palavras, o responder do organismo é função de variáveis externas que aumentam sua probabilidade de emissão. Resta-nos saber como é que o ambiente controla o comportamento.
Uma forma de controle é a "eliciação" em que o ambiente "Causa" uma resposta em 100% das vezes.
Outra forma é o controle operante, em que o responder fica sob controle de suas consequências, que aumentam a probabilidade desse se repetir novamente.
Dentre algumas perguntas plausíveis a se fazer é, como esse responder fica sob controle dessa consequência, também chamada Estímulo Reforçador (Positivo ou Negativo)?
Uma teoria que existia até então era de que o organismo nascia "sensível" a certos eventos ambientais, "reforçadores incondicionados" como Aguá, Comida, Sexo, Calor, etc... E todos os outros ganhariam a função reforçadora posteriormente através do condicionamento clássico (S-S).
Mas é correto também afirmar que dependendo o evento anterior ao responder esses estímulos reforçadores tendem a ficar mais "fortes" ou "fracos", podendo até mudar de função.
Por exemplo:
Se estou desde que acordei sem comer (Somando uma noite dormida de 7h em que também eu não como) e já são 10:50, uma bela refeição se torna um reforçador e qualquer comportamento que anteceda eu comer será reforçado com a ingestão do alimento.
Porém se já acabei de comer, e me oferecem mais comida, essa mesma comida não terá mais função de me reforçar, e poderá inclusive ter funções aversivas dependendo o quanto comi. Me sinto inclusive nauseado.
Destes exemplos podemos observar que:
a) O tempo que fiquei sem comer foi uma variável que estabeleceu "Comida" como reforçador, amplificando sua força, além de evocar