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No Brasil, como em grande parte dos países, a alimentação cotidiana cada vez mais se baseia no consumo excessivo de alimentos muito calóricos, ricos em açúcares, gorduras, sal e aditivos e, também, pobres em vitaminas, sais minerais e fibras. O consumo de legumes, verduras e frutas é cada vez menor.
Procurando conter essa verdadeira epidemia, a OMS iniciou, em 2002, um longo e cuidadoso processo de construção de uma Estratégia Mundial para Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde. O objetivo foi estabelecer um conjunto equilibrado de orientações e recomendações para ações, programas e políticas a serem adaptadas à realidade dos diferentes países e integradas as suas políticas nacionais de saúde, agricultura, desenvolvimento social. Além de recomendar ações que aumentem o conhecimento dos indivíduos sobre quais seriam as escolhas alimentares mais saudáveis, a Estratégia Mundial prevê que essas ações sejam associadas a outras, de caráter regulatório, fiscal e legislativo, para conferir a elas um caráter factível.
Entende-se, por exemplo, que não basta que os consumidores sejam informados sobre as vantagens nutricionais das frutas e verduras, é preciso que as mesmas estejam acessíveis a todos, o que requer políticas agrícolas e fiscais. Não basta que crianças e