Pré-projeto
O atendimento da educação infantil
2013
Resumo
Palavras-chaves: currículo; professor; ação docente; poder.
Introdução
Como aponta Campos, Freire, Kulhmann, Kramer e Rosemberg a história da democratização da educação infantil no Brasil foi marcada por grandes lutas e desafios. Por muito tempo, a infância foi subjugada e desconsiderada pela sociedade, passando a ser visível quando o trabalho deixa de ser domiciliar e as famílias ao se deslocarem e dispersarem, não conseguiam mais administrar o desenvolvimento de seus filhos pequenos (Freire 2011).
Graças à revolução industrial, a qual trouxe o processo de urbanização e em seu ápice à explosão demográfica, o interesse. De acordo com dados do IBGE, em 1872 o Brasil tinha 9.930.478 milhões de habitantes, em 1940 tinha 41.165.289 milhões e em 1950- seis anos antes de terminar o período mais importante da revolução industrial no Brasil- a população era de 51.941.767 milhões de pessoas. Observa-se que a medida em que o progresso amplia-se, o crescimento demográfico também. Quer seja pelas melhores condições sanitárias, quer seja
Desse modo, o Estado é convocado incisivamente pela sociedade a prover instituições que assumissem o papel de cuidar dos pequenos; estando diante de um problema público. Para Secchi (2010), um problema é considerado público, quando este tem implicações para uma quantidade ou qualidade notável de pessoas; podendo ser resumido da seguinte maneira: problema – situação inadequada e público: relevante para a coletividade.
A partir do momento que surge um problema coletivo/ público, com ele vem a necessidade de criar tentativa (s) de resolvê-lo. À luz de Secchi (2010), uma política pública é uma diretriz elaborada para enfrentar um problema público; visa tratar ou resolver um problema entendido como coletivamente relevante. E nessa direção, que o Estado começa a se manifestar sobre a educação infantil.