Pré-projeto
I.TÍTULO: Aspectos do desenvolvimento conceitual de alunos/as com Deficiência Visual incluídos na rede regular de ensino brasileira - (desenvolvendo competências socias, linguísticas, cinestésicas e emocionais das pessoas cegas)
II. INTRODUÇÃO
No Brasil começou-se a praticar a inclusão escolar de pessoas com deficiência no ensino regular, retirando-as das escolas especializadas, ou seja, praticando uma maior abertura do modelo segregativo, sobretudo nas regiões sul e sudeste do país, à partir de meados da década de 90, final do século XX.
Isto aconteceu, sobretudo, devido a Declaração de Salamanca - fruto do consenso de 94 países reunidos na cidade de Salamanca na Espanha em 1994 - uma espécie de Declaração dos Direitos Universais das pessoas com necessidades educacionais especiais, dentre as quais estão inclusas os deficientes sensoriais, físicos e mentais. A Declaração de Salamanca marca, portanto, em termos mundiais, o nascimento teórico do termo inclusão para designar, segundo Sassaki (1997) o processo pelo qual a sociedade adapta-se para poder incluir, em seus sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papéis na sociedade.
III. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA Fica claro que a escola brasileira está principiando no paradigma da inclusão, ao se tomar como ponto de partida a reflexão de Sassaki (1997) sobre a idéia principal da inclusão social se constituir num processo bilateral no qual as pessoas, ainda excluídas, e a sociedade buscam, em parceria, resolver conflitos oriundos desta inclusão, decidir sobre soluções e efetivar a equiparação de oportunidades para todos.
O que se observa no cotidiano escolar brasileiro é que tanto a rede regular de ensino quanto a especializada, apesar do discurso inclusivo atual, estão calcadas num modelo onde a homogeneidade entre os alunos/as é desejada, uma vez que o tempo para um