Provérbios 10.1-32 – a diferença entre uma vida errada e uma vida correta – no temor do senhor!

PROVÉRBIOS 10.1-32 – A diferença entre uma vida errada e uma vida correta – no temor do Senhor!
Luis Carlos Ávila – Blumenau – SC
E-mail: Bagé@cruzazul.org.br

INTRODUÇÃO: O ensino pelos provérbios era uma das formas mais antigas de instrução. As sentenças claras e vivas eram facilmente decoradas. Nos capítulos 10:1 até 26:1 (e seguintes) temos a mais extensa seção/coleção de Provérbios cuja autoria é atribuída ao Rei Salomão, o grande sábio de Israel. São quase 500 provérbios; dentre os mais de 3 mil que Salomão teria escrito (cf. 1º Reis 4:32). A maioria desses provérbios - colecionados pelos amanuenses e arquivistas (pessoas designadas para escutar, escrever e colecionar os provérbios) de Salomão - teriam sido proferidos à mesa de grandes banquetes, oferecidos à visitantes, ilustres e sábios, que o visitavam periodicamente. E, quando um provérbio era proferido, seria imediatamente redigido e colocado na coleção oficial do rei. Mas nem tudo que Salomão disse e ensinou foi preservado. Talvez apenas 10% chegam às nossas mãos.
Segundo conclusão da maioria dos especialistas em AT a forma em que se encontram esses provérbios não é mera coincidência; a maioria consiste de duas linhas, uma oposta a outra, ou uma contrastando com a outra, com algumas variações. É muito difícil querer separar ou classificar esses provérbios por assunto ou temas doutrinários. A separação que normalmente se usa é mais para fins didáticos e de estudo. O método de forma de tópicos é o melhor para o estudo deste livro. Seguindo tudo que este livro nos fala sobre: o louco, o sábio, o coração, o preguiçoso, o justo, etc., e descobriremos uma verdadeira mina de ensinos.
Os versículos 1 a 32 do capítulo 10, em linhas gerais, nos apresentam a diferença entre uma vida errada e uma vida correta. São uma série de preceitos sobre a vida em todos os seus aspectos, cujo sentido total é a felicidade da pessoa. “Não é apenas o lado religioso da vida que deve merecer a nossa atenção, e, sim, todos os