Prova 6 ano português
O Testamento
Um homem rico, sem filhos, sentindo-se morrer, pediu papel e caneta e escreveu assim:
“Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do mecânico nada aos pobres”.
Não teve tempo de pontuar – morreu.
Eram quatro concorrentes. Chegou o sobrinho e fez estas pontuações numa cópia do bilhete:
“Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do mecânico. Nada aos pobres.”
A irmã do morto chegou em seguida com outra cópia do testamento e pontuou assim:
“Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do mecânico. Nada aos pobres.”
Apareceu o mecânico, pediu uma cópia do original e fez estas pontuações:
“Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do mecânico. Nada aos pobres.”
Um juiz estudava o caso, quando chegaram os pobres da cidade. Um deles, mais sabido, tomou outra cópia do testamento e pontuou deste modo:
“Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do mecânico? Nada! Aos pobres.”
(Adaptado de Amaro Ventura e Roberto Augusto Soares Leite. Extraído do livro Gramática, texto, reflexão e uso. Cereja e Magalhães)
1. A palavra “concorrentes” está substituindo, no texto, alguns personagens. Assinale a alternativa que apresenta um dos concorrentes.
(A) um homem rico.
(B) o filho do falecido.
(C) o juiz do caso.
(D) o sobrinho do morto.
2. Assinale a alternativa que seria uma fala de um personagem.
(A) “...chegou em seguida...”
(B) "... pediu papel e caneta e escreveu assim:"
(C) "Não teve tempo de pontuar - morreu."
(D) "Um juiz estudava o caso."
3. A situação que provoca a história é
(A) um testamento que permite diferentes interpretações.
(B) a briga que a morte de um homem rico provocou entre os herdeiros.
(C) o desconhecimento da causa da morte de um homem rico.
D) a dívida para com o mecânico e a