Protocolo Dengue Na UPA
Falaremos da implantação do protocolo de dengue na UPA
Antes da implantação os pacientes chagavam à unidade ,faziam a ficha, esperavam, às vezes horas, para serem atendidos pelo médico clínico. E diante da suspeita de dengue e a gravidade passava-se então para etapa de coleta de sangue, hidratação e internação. Diante desse sistema aumentava-se o agravamento dos casos e consequentemente o aumento de óbitos devido, principalmente, a demora do atendimento.
O Ministério da Saúde sugeriu um protocolo de dengue que é um prontuário inteligente que auxilia o profissional de saúde a seguir os protocolos de atendimento em casos de dengue.
Para isso a preparação da equipe multiprofissional para atenção integrada foi fundamental. A capacitação dos profissionais de saúde contemplou todas as categorias envolvidas direta ou indiretamente na atenção aos casos suspeitos de dengue, desde a recepcionista até o médico intensivista que atenderá os casos que necessitem de Unidade de Terapia Intensiva ou o radiologista que dará o diagnóstico por imagem.
A ação foi dividida em:
Sensibilização dos diretores, gestores e coordenadores das unidades (Profissionais da saúde treinados para a correta identificação e manejo dos pacientes).
Classificação de risco diferenciada para paciente com dengue.
Sala exclusiva de atendimento da dengue.
Coleta de hemograma previamente a consulta.
Sala de hidratação diferenciada
Objetivos:
Diminuir do tempo de atendimento dos pacientes com dengue. Melhor direcionamento do paciente
Melhoria da estatística (com a diminuição do índice de mortalidade)
O envolvimento de todas as categorias profissionais durante as diversas etapas de planejamento para a organização da rede, estabelecendo tarefas bem definidas para cada categoria foi essencial. Após a capacitação dos profissionais o protocolo seguiu com suas respectivas responsabilidades:
Recepcionista – responsável pela triagem inicial. Todos os casos de