PROTOCOLO DE QUIOTO

1988 - Primeira reunião entre governantes e cientistas, realizada em Toronto, no Canadá, que concluiu que o impacto potencial das alterações do clima da Terra é inferior apenas ao de uma guerra nuclear.
1990 - Primeiro informe de nível de internacional foi o IPCC, no qual os cientistas alertaram para a necessidade da redução das emissões de CO2 na atmosfera em 60% (referente às emissões de 1990).
1992- Mais de 160 governos assinam na ECO-92, no Rio de Janeiro, a convenção marco sobre mudança climática, que visava:
1. Evitar interferências danosas da ação humana sobre o clima para proteger as fontes alimentares os ecossistemas e o desenvolvimento social.
2. Estabelecer a meta para que os países industrializados mantivessem suas emissões de gases estufa no ano de 2000 nos mesmos índices computados em 1990.
3. Instituir o princípio de responsabilidade comum e diferenciada. Que significa que todos os países têm responsabilidade de proteger o clima, mas o norte deve ser o primeiro a atuar.

1995 - Novo informe do IPCC conclui que os primeiros sinais de mudança climática são evidentes , sugerindo que o impacto de origem humana nesse processo é significativo, desafiando assim, por exemplo, poderosos grupos de pressão em favor dos combustíveis fósseis.
1997 - É assinado o Protocolo de Quioto.
Kyoto – Japão:
O protocolo de Quioto foi um tratado internacional com compromissos rígidos assinado no ano de 1997. Foi ratificado por 175 países, porém não contou com a adesão dos Estados Unidos, um dos maiores emissores de dióxido de carbono do mundo. Estabeleceu metas de redução da emissão de gases de efeito estufa na atmosfera. Como o Protocolo de Quioto só entraria em vigor quando 55% dos países que produzissem juntos 55% das emissões de gases mundiais ratificassem o tratado. Diante disso, o Protocolo de Quioto só passou a vigorar em 2005, após a adesão da Rússia no ano anterior.
O tratado de Quioto propôs três mecanismos para auxiliar os países a cumprir suas