Prosa Romântica No Brasil
Prosa Romântica No Brasil
A primeira obra de prosa romântica no Brasil é A Moreninha, livro de Joaquim Manuel de Macedo. Na época do Romantismo brasileiro, os romances seguiam os elementos das publicações européias, que conservavam as características de folhetim, apresentando histórias na ordem cronológica com início, meio e fim. Entre os autores da prosa romântica brasileira, José de Alencar, Álvares de Azevedo, Visconde de Taunay e Franklin Távora são nomes de extrema importância.
Um dos livros que é considerado o expoente do ultra-romantismo é Noite na Taverna, de Álvares de Azevedo. Influenciado por Lord Byron, poeta britânico, o autor brasileiro apresenta jovens que contam causos envolvendo crimes e paixões regados a vinho tinto. Entre os temas principais da literatura de Azevedo, encontram-se assassinato, traição, incesto, amores não correspondidos, idealização da mulher e violência.
No caso de José de Alencar, a obra mais marcante da prosa romântica é Senhora. Em suas páginas, o autor opõe o amor ao dinheiro. Em outro de seus livros, Lucíola, o escritor produziu um romance urbano com um tema delicado como a prostituição durante o século XIX. Outro livro de Alencar é Diva, no qual há uma ligação com Lucíola, mas que não é necessariamente uma continuação. Ocorre que o narrador Lucíola torna-se amigo do narrador de Diva.
Visconde de Taunay é um dos representantes do romance regionalista com a obra Inocência. Entre as características deste livro, estão oposições alcançadas com equilíbrio como: realidade e ficção, realidade sertaneja e valores do romantismo, forma regional de linguagem e língua culta. O enredo mostra um amor impossível entre Inocência e Cirino, pois a mulher já está prometida para um vaqueiro chamado Manecão Doca. Nas páginas desta obra, há uma contraposição entre os valores rurais do Brasil e a realidade urbana européia.
Já o romance O Cabeleira, de Franklin Távora, é permeado pela idealização romântica e pela análise