Proposta
21 de dezembro de 2012. Esse era para ser o dia do fim do mundo, segundo algumas interpretações do calendário maia. Isso, porém, não aconteceu e a data entrou para a vasta galeria das previsões apocalípticas que não se cumpriram. O medo do fim do mundo é uma constante na sociedade mundial de todas as épocas, é um tema que povoa o imaginário de gerações e já foi explorado na literatura, na canção popular, no cinema, na televisão. É difícil entender como, mesmo diante de várias previsões erradas, as polêmicas sobre o fim do mundo ainda provocam um sentimento tão forte em parte da população. Leia os textos da coletânea e depois discuta o tema em uma dissertação argumentativa de até 30 linhas. Você tinha acreditado na previsão? O que você pensa desse tipo de previsões? Por que isso mexe tanto com o imaginário do ser humano na sua opinião?
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Elabore uma dissertação considerando as ideias a seguir:
O fim do mundo em 2012
Os planetas, as estrelas, o calendário maia e, é claro, uma superprodução de Hollywood reavivam a ideia aterrorizante do apocalipse e levantam uma questão: por que continuamos a acreditar em profecias finalistas apesar de todas elas terem fracassado redondamente?
(...) No inventário dos fracassos humanos, talvez não haja aposta tão malsucedida quanto a de marcar data para o fim do mundo. Falhou 100% das vezes, mas continua a se espalhar, resistindo ao tempo, à razão e à ciência. As tentativas de explicar esse fenômeno são uma viagem fascinante pela alma, pela psique, pelo cérebro humano. Uma das explicações está no fato de que o nosso cérebro é uma máquina programada para extrair sentido do mundo. Assim, somos levados a atribuir ordem e significado às coisas, mesmo onde tudo é casual e fortuito. As constelações no céu, por exemplo, são uma criação mental para organizar o caos estelar. (...)
A preponderância do aleatório sobre o determinado pode dar a sensação de