PROPOSTA De Modelo As Condi Es Agudas
A expressão atenção primária à saúde - APS refere-se, na sua origem, à atenção que se dá no primeiro contato das pessoas usuárias com o sistema de atenção à saúde. É consenso entre os estudiosos, gestores e políticos, que para organizar um serviço de saúde, é necessário expandir e qualificar esse primeiro contato – APS (MENDES, 2012).
Um novo ciclo de desenvolvimento da APS instaurou-se e o ponto chave deste momento é ratificar a APS como centro ordenador de um sistema organizado em rede, no qual pontos de atenção se correlacionam e são acionados de acordo com a necessidade apresentada pelos usuários, sendo esse acesso regulado e ordenado por equipes de Atenção Primária. Ou seja, a APS acolhe a condição aguda, crônica ou eletiva e direciona a atenção que o usuário necessita naquele determinado momento. Para cada situação haverá um atendimento específico, seja a resolução ou o encaminhamento adequado e responsável (MENDES, 2012). Não se pode admitir que um usuário ao procurar um serviço de atenção primária, sobretudo os casos de urgência e emergência, independentemente se este faz parte ou não da sua área adstrita, deixe de ser acolhido na unidade e tenha que recorrer a outro serviço sem ser referenciado pela equipe de atenção primária/Saúde da Família (BRASIL, 2011).
Diante do que foi exposto, é fundamental que os serviços de atenção primária no SUS se responsabilizem por equacionar uma agenda que responda tanto a demanda programada (acompanhamento longitudinalmente às condições crônicas, acompanhamento dos ciclos de vida no âmbito das famílias e comunidades, etc.) quanto a demanda recorrente por intervenções e pequenos procedimentos clínicos e cirúrgicos, além das queixas clínicas mais importantes e frequentes que surgem(vômitos, febres, crise hipertensivas etc.) (BRASIL, 2011).
Nesse sentido, o objetivo desse projeto é apresentar uma proposta de reestruturação da Atenção Primária, no município de Pirapora-MG, no ano de 2015. Para isso,