Propagação vegetativa e esporulação
Métodos de propagação vegetativa de espécies florestais Embora a propagação vegetativa de Eucalyptus seja relativamente recente, vários métodos têm sido desenvolvidos desde seu início. Atualmente, os principais métodos usados e, ou, com potencial de utilização futura, em nível comercial, são: estaquia, micropropagação, microestaquia e miniestaquia.
Estaquia A estaquia é uma técnica que consiste em promover o enraizamento de partes da planta, podendo ser ramos, raízes, folhas e até mesmo fascículos, no caso de Pinus spp.
Ainda é a técnica de maior viabilidade econômica para o estabelecimento de plantios clonais de Eucalyptus spp. e a mais difundida entre as empresas florestais (Gomes, 1987; Xavier &
Comério, 1996), embora, segundo Assis (1996a), sua utilização não seja viável técnica e economicamente para todas as espécies florestais. Os trabalhos de propagação vegetativa por estaquia do gênero Eucalyptus, em escala experimental, segundo Fielding & Pryor, citados por Eldridge et al. (1994), mostraram os primeiros sucessos a partir de 1948, em Camberra, Austrália. Já em nível comercial, segundo Assis (1996a), tiveram início em Marrocos, nos anos 50. Intensos trabalhos experimentais sobre a estaquia de Eucalyptus deglupta começaram a ser desenvolvidos em
1967, na Nova Guiné, e sob condições ambientais controladas, a partir de 1969, em
Camberra, na Austrália (Davidson, citado por Eldridge et al., 1994). No Brasil, os trabalhos pioneiros com o enraizamento de estacas de Eucalyptus, em nível experimental,