Promoção da saúde abordando a temática sobre quedas na terceira idade: Um relato de experiência.
Um relato de experiência.
Autores: Solange Aleixo da Silva e Nilce Rodopiano
Orientadora: Rachel Fonseca
Introdução: A queda é um evento frequente e limitante, sendo considerado um marcador de fragilidade, morte, institucionalização e de declínio na saúde de idosos (PERRACCINE, 2006). O risco de cair aumenta significativamente com o avançar da idade, o que coloca esta síndrome geriátrica como um dos grandes problemas de saúde pública devido: Ao aumento expressivo do número de idosos na população.
Cerca de 30 a 60% dos idosos que vivem na comunidade caem anualmente. Os idosos mais saudáveis caem com menos frequência. Idosos de
75 a 84 anos que necessitam de ajuda nas atividades de vida diária têm uma probabilidade de cair 14 vezes maior que pessoas da mesma idade independentes.
Mais de dois terços daqueles que têm uma queda cairão novamente nos seis meses subsequentes.
Com as quedas veem as complicações que além da alta mortalidade, destacam-se ainda como consequências relevantes o fato da queda causar restrição de mobilidade, incapacidade funcional, isolamento social, insegurança e medo, detonando um mecanismo cumulativo e em efeito dominó de eventos prejudiciais a saúde e qualidade de vida dos idosos.
Existem dois fatores que levam aos idosos caírem, que são eles: Fatores de risco intrínsecos: Alterações fisiológicas do envelhecimento: Diminuição da visão; Diminuição da audição; Distúrbios vestibulares; Distúrbios proprioceptivos – há diminuição das informações sobre a base de sustentação – os mais comuns são a neuropatia periférica e as patologias degenerativas da coluna cervical. E os fatores de risco extrínsecos: Iluminação inadequada;
Superfícies escorregadias; Tapetes soltos ou com dobras; Degraus altos ou estreitos; Obstáculos no caminho (móveis baixos, pequenos objetos, fios);
Ausência de corrimãos em corredores e banheiros; Prateleiras excessivamente