Projeções cartográficas
A representação mais precisa da superfície da Terra é o globo. A representação por meio de mapas, sempre acarretará distorções. Não existem projeções melhores ou piores. Cada uma se adapta a determinadas finalidades. Mas nenhuma resolve o problema da representação da curvatura da Terra numa superfície plana.
Para ser feita, a representação emprega um sistema de projeções cartográficas baseadas em relações matemáticas e geométricas. Apesar dos problemas que todas apresentam, sem essas projeções seria impossível a reprodução plana do globo terrestre.
As três projeções mais usadas são a cilíndrica, a cônica e a azimutal.
Projeção cilíndrica
Esta representação é obtida com a projeção da superfície terrestre, com os paralelos e os meridianos, sobre um cilindro em que o mapa será desenhado.
Ao ser desenrolado, apresentará sobre uma superfície plana todas as informações que para ele foram transferidas.
Nem todas as projeções cilíndricas são iguais. A projeção cilíndrica conforme conserva a forma dos continentes, direções e ângulos, mas altera a proporção das superfícies, como é o caso da primeira projeção elaborada por Mercator. *
Gerard Mercator (1512-1594) desenvolveu seu trabalho, durante as grandes navegações do século 14. Do continente europeu partiram navios para a África, América e Ásia. A projeção é a mais apropriada à navegação marítima e mostra uma visão eurocêntrica do mundo.
Com o objetivo de aperfeiçoar as características da projeção de Mercator nas superfícies das regiões de alta latitude, Arthur H. Robinson criou a sua projeção, em 1963.
Com Robinson, os meridianos são colocados em linhas curvas, em forma de elipses que se aproximam quanto mais se afastam da linha do Equador. É a projeção mais usada nos atlas atuais. *
A projeção equivalente preserva o tamanho real da superfície representada, mas não mantém as formas, direções e ângulos, como é o caso da projeção de Peters. *