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O autismo é uma inadequacidade no desenvolvimento que se manifesta de maneira grave por toda a vida. Acontece cerca de vinte em cada dez mil nascidos e é quatro vezes mais comum em meninos do que em meninas. Não conseguiu se provar nenhuma causa psicológica, no meio ambiente destas crianças que possa causar a doença.
A definição atual do autismo se refere a um transtorno de desenvolvimento complexo, caracterizado por prejuízos em quatro esferas do comportamento: interação social, dificuldade de comunicação e padrões de interesse restritos e comportamento repetitivo. As anormalidades no funcionamento em cada uma dessas esferas devem estar presentes em torno dos três anos de idade. As manifestações clinicas variam amplamente em termos de níveis de gravidade. O diagnóstico de transtorno autístico requer pelo menos seis critérios comportamentais, um de cada uma das esferas de comportamento alterado.
Durante muitos anos, a leitura psicanalítica enfatizou o papel da função materna e paterna no aparecimento do autismo. Hoje, sabe-se que o autismo é um transtorno invasivo, e as pesquisas científicas creditam o comprometimento a alterações biológicas, hereditárias ou não. É um conjunto de sintomas, onde a capacidade para pensamentos abstratos, jogos imaginativos e simbolização fica severamente prejudicada. (INCLUSÃO Autismo Infantil: Práticas educativas na escola e na família. Por Eugênio Cunha, 3 de setembro de 2008).
Para a construção de um currículo na escola é necessário verificar quais habilidades necessitam ser conquistadas. O primeiro passo do professor deverá ser o de desenvolver a capacidade de concentração na criança, pois o que mais impede o seu aprendizado é ausência de atenção ao comando.
Os autistas possuem todas as variações possíveis de inteligência, mas nem todos estão aptos à inclusão escolar, que depende de uma série de condições da escola, de seus profissionais e da capacidade da criança. (Borowski, Karen – A Inclusão