Projeto Luz e Vida: Missão Amazônia
Histórias & Estórias
Quem foi que disse que temos condições de julgar as intenções daqueles que se aproximam dos indígenas? Quem conhece de fato as intenções da FENAMAD, ECA-RCA, Survival, New Tribes, Jocum, Funai, Cimi, MPFA ou da BBC? O que conhecemos de Euclides, Villas Bôas, Possuelo, Meirelles, Jojajé, Smith, Baruzzi, Hill, do pobre Shaco ou a Sra. Nelly? Não seriam apenas marionetes? Qual destes atores não está a serviço ou sob influência direta ou indireta de interesses econômico-financeiros internacionais? Qual deles não cumpre objetivos e metas estabelecidos na agenda político-econômica dos Estados? A geologia mineral das terras indígenas na América Latina também não está elencada entre os seus objetivos?
Quem foi que disse que proselitismo religioso é diferente de política mercantilista estatal? Quem foi que disse que as estratégias difundidas pelas religiões e as estratégias difundidas pelo sistema econômico financeiro mundial, no qual invariavelmente nos movemos e respiramos, servem a propósitos de diferentes senhores? Porventura não são os mesmos senhores que dão aval a muitos Fitzcarraldos, tanto agora como em todos os tempos? A quem de fato interessa que os povos isolados entrem em conflitos, sejam espalhados, contaminados e aniquilados? Por quem e por meio de que estão sendo destruídos? Por pessoas como a Sra. Nelly? Quem sabe não foi a turma dela que ajudou a atear fogo em Roma?
A cena se repete: jovens indígenas se aproximam dos estranhos. Curiosos pelos bens materiais, aceitam os presentes, sem imaginar que podem carregar ali uma bomba epidêmica para o seu povo. Por trás da aparente boa intenção dos estranhos, pode estar escondida uma estratégia de proselitismo religioso ou de conquista territorial. Além disso, a própria iniciativa de estabelecer contato com povos isolados é proibida por lei, seja no Peru ou no Brasil.
A organização indígena peruana FENAMAD divulgou nesta semana fotos tiradas no último