Projeto integrador
Ao libertar os escravos por força da lei AUREA ( DE OURO), a Princesa Isabel na verdade estava auxiliando a política capitalista que já não tolerava a mão de obra escrava. Ao ser liberto o negro não deveria fazer parte do sistema capital, pois os planos da elite brasileira era evitar a todo custo, que o país se tornassem uma nação de negros e mestiços. A solução para isso foi a vinda de europeus para o Brasil. Neste contesto o negro deixa de ser escravo e passa a viver sobre a estigna da marginalização, pois esta praticamente proibido de fazer parte da sociedade. Trabalhos de remuneração muito baixa e biscates são o que sobra para este povo liberto. Como esta classe não deve habitar as regiões centrais, são obrigadas a ocupar de maneira ilegal a periferia.
Se pensarmos que a libertação dos escravos é algo próximo, afinal foi feita a pouco mais de 100 anos, fica mais fácil entendermos a discrepância entre a situação social das classes brancas e negras.
No Brasil não tivemos uma política de segregação racial como ouve em outros países, porem a segregação aqui sempre foi social, havendo uma enorme diferença entre pobres e ricos. Como a maioria das políticas nacionais foram pensadas para as pequenas classes dominantes e levando em conta que a grande maioria das regiões carentes e periféricas são compostas por negros e mestiços chegamos ao X da questão! Não somos um pais racista, apenas dividimos bem as classes. Se os negros estão nas classes menos favorecidas, isso não é por racismo, mas sim por falta de oportunidade.
Este discurso esta encalacrado na cabeça de grande parte da sociedade, inclusive sobre os negros, que infelizmente nunca se reunirão em uma comunidade para lutar pelos seus direitos.
Uma grande discussão da atualidade é sobre as cotas raciais, transformadas no