PROJETO FINAL TIG VIII 2014
Adriana Pereira Alvarenga1; Fernando Gomes Ferreira Jesus2;
Lauro Rubin Chapadeiro3; Lucilene Gonçalves Oliveira4; Mariana Duarte Machado5; Nágela Taynara Silva6.
Orientadora: Juliana Batista de Souza
Centro Universitário de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG
1e-mail do Aluno1; 2e-mail do Aluno2; 3e-mail do orientador;
Resumo
Abstract
1 INTRODUÇÃO
Os últimos cinquenta anos foram marcados pelo crescimento acelerado da população urbana Brasileira, a qual cresceu de cerca de 19 milhões em 1950 para mais de 137 milhões em 2000 (CARMO, 2002; MONTE – MOR, 2002). Com o crescimento acelerado e desordenado, algumas cidades se desenvolveram desconsiderando o ambiente físico, a topografia, a cobertura vegetal e os cursos d’água. (COSTA; MONTE-MÓR, 2002). Os investimentos do estado em infraestrutura e planejamento urbano foram insuficientes ou aplicados de uma maneira ineficaz na parte de drenagem urbana. Segundo Carmo (2002), esta lacuna comprometeu a qualidade ambiental nos assentamentos urbanos, afetando diretamente os recursos hídricos.
A canalização dos cursos d’água surgiu inicialmente, como uma alternativa de afastar os resíduos solidos, o mau cheiro e a poluição das áreas centrais das principais cidades e também com a intenção de minimizar e combater as enchentes e inundações.
Muitas vezes este processo de canalização produz um efeito contrário ao esperado. À canalização desses cursos direciona e conduz de forma mais intensa o excesso de água a jusante, devido à redução das curvas naturais, a impermeabilização do entorno dos canais e a mudança no material do leito do rio, ocasionando um aumento da velocidade da água. (MOREIRA et al, 2012)
Em Belo Horizonte, existem 150 quilômetros de água que correm sob o chão da cidade e representam 21% dos 700 quilômetros que formam os diversos cursos d’água que cortam o município. Desse