PROJETO DE TRABALHO EDUCADOR COMUNITÁRIO
Buscar oportunidades de saídas na comunidade ou na cidade, disponibilizando informações sobre eventos fora da sala de aula que motivem os alunos e professores a descobrir as oportunidades no entorno e em outras instituições. II – JUSTIFICATIVA
O jornalista Gilberto Dimenstein desenvolve vários projetos na área de Educação. Defende a ideia da derrubada dos muros escolares para que a cidade toda se transforme em sala de aula. A mesma concepção pedagógica tem o CIEJA Campo Limpo que acredita na integração permanente com a comunidade. É uma escola aberta, democrática e confirma com a realização de projetos um intercâmbio com agentes de importantes segmentos sociais e culturais.
(...) “Diariamente despejam-se levas e levas de pessoas vindas do Nordeste, onde o clima é mais ameno. A cidade grande é uma incógnita, mas a decisão foi tomada e não podem voltar atrás mesmo porque os trastes vendidos mal deram para pagar o caminhão, a saudade da casa, da terra, da criação, sede lugar a esperança de melhores dias”. (Documentário Sintonia da Quebrada)
Mergulhando na história onde a escola está inserida, registra-se que com a industrialização dos anos 50, há uma expansão urbana da cidade de São Paulo, os bairros multiplicam as habitações populares sem infra-estrutura necessária. É notória a ocupação de lotes clandestinos. Esse padrão de crescimento aponta para uma concentração cada vez mais excludente, com uma população que tem como regiões muito próximas, bairros que ostentam riqueza como o Morumbi, sede do Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo Estadual, condomínios de luxo cercados principalmente pela segurança privada.
As regiões de periferia são constituídas basicamente por pessoas que fazem parte do circuito inferior da economia , afinal a desigualdade social concentra os prestadores de serviços, diversos migrantes que buscaram nas cidades um emprego seguro. A maioria dos moradores é constituída por prestadores de serviços, como empregados