Projeto de pesquisas
Em se tratando de sistema educacional brasileiro, afirmamos coerentemente que o princípio que rege sua concepção metodológica está fundado na pedagogia tradicional, o que por extensão, implica na centralização do professor como um instrumento de regência e “construção” de conhecimento a ser absolvido pelo aluno. Este se comporta como um ser passivo, tendo como mérito, ser um simples reprodutor ou repetidor das informações que lhe são repassadas. Sem dúvida, o principal dispositivo de transmissão de conhecimento do professor é a palavra, aonde através de exposição oral, ele vai interpretando à sua maneira, o conjunto de regras que regulam o ensino. Não é fácil suportar a ideia de que o aluno enquanto simples reprodutor dos mecanismos de dominação sejam forçados a está à mercê de sua realidade concreta. É inconcebível que um estudante que se encontra no (des) nível fundamental e médio aprenda que o conhecimento e os valores sociais repassados a si, seja uma verdade absoluta. Mas o que interessa é perceber que a relação professor e aluno pode ser também entendida como autonomia versus passividade, ou seja, o caráter do ensino do professor assume-se como uma autonomia frente a mera atitude receptiva por parte do aluno, que em momento algum concebe qualquer discordância acerca do que é dito em sala de aula. No entanto, o maior problema do modelo de pedagogia tradicional é justamente a visível dissociação entre teoria e prática, entre o escrever e o fazer. A partir do instante em que um aluno passa a ser colocada num modelo idealizado de homem, que se encontra aquém e além de sua real concreticidade, toda a prática pedagógica passa a ser falsa, dissimulada e