Engenharia

Preparação a Seco de Massas Cerâmicas
L. Lolli 1, G. Nassetti 2 e L.F.B. Marino 2
1 LB Officine Meccaniche, Fiorano Modenese, Itália
2 Centro Cerâmico de Bolonha, Itália e-mail: [e-mail]
Resumo: Este artigo apresenta os últimos progressos alcançados com a preparação a seco dos pós para prensagem, utilizados tanto para monoporosa como para monoqueima gresificada em massa vermelha e clara. Descreve-se um inovativo sistema de moagem a seco e granulação. Apresentam-se dados produtivos e são discutidas as vantagens consequentes do uso de tal sistema.
Palavras-chaves: revestimentos cerâmicos, moagem a seco, granulação
A moagem a seco das massas cerâmicas
Como é sabido, a moagem a seco das massas cerâmicas, em relação ao sistema a úmido, oferece as seguintes vantagens:
· menores custos energéticos, sobretudo de energia térmica;
· eliminação dos custos referentes aos defloculantes e aditivos; · menores custos de manutenção, e
· menor impacto ambiental.
Por tais motivos a LB Officine Meccaniche - Itália, baseada em sua experiência no campo da moagem via seca, desenvolveu um sistema de notável confiança que, embora em evolução, permitiu preencher em grande parte as lacunas tecnológicas presentes nos sistemas a seco tradicionais.
Os fatores que determinaram um notável melhoramento na tecnologia de preparação de massas cerâmicas via seco foram: · a adoção de um moinho de elevada eficiência dotado de rolos moedores pressionáveis, de um secador de matérias-primas na entrada do moinho e de um separador granulométrico; · a eventual granulação dos pós finamente moídos, através de um granulador de ação aglomerante por umidificação. O melhoramento do ponto de vista tecnológico do processo de moagem a seco está ligado ao fato que, com este tipo de moinho, é possível alcançar granulometrias consideravelmente menores que as obtidas com os sistemas tradicionais, comparáveis com aquelas provenientes dos moinhos cilíndricos a úmido,