Projeto De Pesquisa

Bárbara Nascimento
INTRODUÇÃO
O bolsa família é um programa de transferência de renda instituído pelo governo pela Lei n° 10.836, de 9 de janeiro de 2004, e tem cerca de 45,8 milhões de beneficiários por todo país, ou seja, “um em cada quatro brasileiros está no programa bolsa família (PBF)” (IBGE, 2014).
A região nordeste do país abriga o maior número de pessoas que usufruem o benefício, que é destinado às famílias que se encontram em situação de extrema pobreza.
Desde o surgimento o programa pode ser visto/analisado de diversas óticas (econômicas, políticas, sociais). O investimento custa menos que 0.5% do PIB (produto interno bruto) e, movimenta a economia do país gerando um aumento de 1,78% na atividade econômica (ESTADÃO, 2013). O primeiro efeito social e mais esperado é o de que este seria mais um passo rumo ao início da conquista de direitos fundamentais, pondo fim à fome de milhões de pessoas.
O PBF foi criado com o objetivo de diminuir a quantidade de pessoas que vivem em situação de extrema pobreza, com a intenção de potencializar as ações de todos no combate a miséria, e na busca de garantia de acesso a alimentação, educação e saúde.
Com a aprovação da lei n° 10.836/2004, entre os beneficiários e o governo há uma relação de direito-dever que precisam se cumprir, e é este um dos momentos em que surgem observantes e dúvidas questionando a produção dos efeitos reais esperados. Em conclusão, quais são as garantias de que se está resgatando milhões de pessoas da extrema pobreza? Esta política pública social é bem aceita? Os beneficiados estão nos “moldes” do programa? Quais são as falhas e quais são os benefícios do PBF?
Diante destes questionamentos surgiu-se a necessidade de analisar e pesquisar a efetividade econômica e político-social do programa.

OBEJETIVOS Geral
Investigar os efeitos do programa bolsa família (PBF) na diminuição da desigualdade social;
Identificar as falhas do desenvolvimento do programa e apontar/descrever seus benefícios;