projeto de pesquisa
SALVADOR – BA
2013
Perfil de suscetibilidade microbiana de Streptococcus agalactiae identificado em eventos de colonização gestantes.
SALVADOR-BA
2013
Tema
Estudo teórico do perfil da suscetibilidade microbiana de Streptococcus agalactiae identificado em eventos de colonização em gestantes.
Justificativa
O Streptococcus agalactiae ou estreptococo do grupo B (EGB) é um habitante normal do trato gastrintestinal, podendo colonizar a vagina de maneira crônica ou intermitente, em cerca de um terço das mulheres. As gestantes colonizadas são geralmente assintomáticas, porém o EGB pode causar infecção durante a gestação.
O EGB é capaz de causar infecções no organismo materno como: cistite, pielonefrite, endocardite, endometrite, celulites, sepse materna puerperal ou não, além de comprometer a evolução da gestação, provocando abortamento, morte fetal intrauterina, corioamnionite, ruptura prematura de membranas e parto prematuro com consequente aumento da incidência de prematuridade. Além disso, pode haver repercussão direta sobre o neonato, como baixo peso ao nascer e infecções no período pós-parto, como: pneumonias, infecções cutâneas, ósseas ou articulares e meningite, podendo causar retardo mental, assim como perda de visão e audição nas crianças sobreviventes.
Exames são realizados em gestantes na região vaginal/anal para verificar a presença destes microrganismos. Durante toda a gravidez, as mulheres estão suscetíveis à colonização destas bactérias, caso apresente índice de positividade são utilizados na quimioprofilaxia a penicilina ou ampicilina e, ocorrendo alergias, são substituídos por eritromicina ou clindamicina.
A frequência de colonização por EGB durante a gravidez é variável a idade gestacional, às vezes, resultado negativo não garante a ausência do