Projeto de pesquisa
Desordem e progresso
Fulano de TalÉ condenável a atitude que grande parte da sociedade desempenha no que diz respeito à preservação do meio ambiente. Apesar dos inúmeros desastres ecológicos que ocorremcom demasiada freqüência, a população continua “cega” e o pior é que essa cegueira é por opção. Não sou especialista no assunto, mas não é preciso que o seja para perceber que oPlaneta não anda bem. Tsunamis, terremotos, derretimento de geleiras, entre outrosfenômenos, assustam a população terrestre, principalmente nos países desenvolvidos – maiores poluidores do Planeta – seria isso mera coincidência? Ou talvez a mais clararesposta da natureza contra o descaso com o futuro da Terra? Acredito na segundaopção.Enquanto o homem imbuído de ganância se empenha numa busca frenética pelo progresso, o tempo passa e a situação adquire proporções alarmantes. Onde está o taldesenvolvimento sustentável que é – ou era – primordial? Sabemos que o progresso éinevitável e indispensável para que uma sociedade se desenvolva e atinja o estágioclímax de suas potencialidades, mas vale a pena conquistar esse progresso às custas dadestruição da fauna, da flora, da qualidade de vida que a natureza nos proporciona? Não podemos continuar cegos diante dessa realidade. Somos seres racionais em plenoexercício de nossas faculdades, não temos o direito de nos destruirmos em troca decédulas com valores monetários que ironicamente estampam espécies animais em seusversos. Progresso e natureza podem, sim, coexistir, mas para isso, é preciso que nós – população terrestre – nos conscientizemos de nossa responsabilidade sobre o lugar quehabitamos e ponhamos em prática o que na teoria parece