Projeto achatina fulica
Projeto
Achatina fulica.
(Caramujo Africano)
[pic]PROGRAMA MUNICIPAL DE CONTROLE DO CARAMUJO GIGANTE AFRICANO: Achatina fulica, Bowdich, 1822.
Espécie introduzida ilegalmente no Brasil na década de 80, trazendo danos significativos à agricultura, perda de biodiversidade e risco iminente à saúde pública.
Potencial hospedeiro dos nematóides Angiostrongylus cantonensis (chen, 1935) associado à Angiostrongilose meningoencefálica e Angiostrongylus costaricencis (Morera e Céspedes, 1971). Potencial transmissor da Angiostrongilose abdominal, que causa tumores em órgãos do peritônio, assemelhando-se a apendicite aguda, podendo levar o homem à morte por graves lesões ao sistema digestório. Compete com moluscos nativos prejudicando a biodiversidade.
Espécie com alto potencial reprodutivo, realizando inúmeras posturas por ano, com 200(duzentos) ovos em média por postura. Resiste a condições ambientais adversas, praticando inclusive o canibalismo interespecífico de ovos e elementos jovens. Na agricultura familiar alimenta-se vorazmente de culturas diversas, dando grandes prejuízos econômicos.
É hermafrodita, portanto, a reprodução é independente por auto fecundação.
Transmissão eventual de patógenos através do muco expelido contendo nematóides e microrganismos nocivos à saúde humana..
Biologia da Espécie
• O corpo é de tonalidade cinza escuro e as conchas são alongadas e possuem faixas de coloração variável, de castanho até levemente arroxeada. • Na fase adulta são de grande porte, podendo atingir 20 centímetros de comprimento de concha e pesar até 500 gramas.
• Geralmente passa o dia escondido e sai para se alimentar e reproduzir à noite ou