Prointer Parcial
A Globalização tem aumentado considervelmente a competitividade entre as empresas. Em países como o Brasil, até anos atrás acostumado com o protecionismo econômico viu-se, de um momento para outro, tendo que assimilar novidades que, lá fora, já vinham sendo discutidas.
Assim, práticas industriais até há pouco utilizadas estão sendo substituídas ou adaptadas para suportar a nova ordem mundial e obter as devidas vantagens competitivas. O SCM - Supply Chain Management (ou, em português, Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos) é uma destas práticas.
O Supply Chain pode ser considerado uma visão mais atualizada e expandida da Administração de Materiais tradicional (e ainda hoje vista em faculdades de Administração de Empresas). Até 1.950, esta administração de materiais era restrita ao almoxarifado e o diretor da organização. Cerca de seis (6) anos depois, os empresários deixaram de focar apenas nos materiais e passaram a pensar nos investimentos monetários em materiais (isso permitiu que materiais deixassem de ser vistos apenas como artigos físicos, focando o lado monetário da questão).
Entre os anos ’80 e ’90, a administração de materiais passou a ser vista sobre um ângulo mais complexo: a de sistema - o que implica num conjunto de variáveis inter-relacionadas e inter-dependentes na busca de objetivos comuns. Tal definição propiciou o surgimento de uma visão ainda mais abrangente: a do Supply Chain.
O princípio básico do SCM é que toda a cadeia produtiva deve ser levada em conta quando se visa o aumento da competitividade. Entenda-se por cadeia produtiva todas as partes envolvidas na produção de qualquer item, tais como:
• fornecedor da minha empresa;
• fornecedor do meu fornecedor;
• Minha empresa;
• meu cliente;
• cliente do meu cliente, e assim por diante.
O grau de profundidade desta cadeia pode variar dependendo dos objetivos que se deseja atingir. O escopo deste texto é mostrar uma breve