Produção textual interdiciplinar individual
Hoje, os Klein detêm 47% do negócio e pediram a Naouri a preferência para recomprar o controle da varejista. De acordo com a coluna Radar, de Veja, os Klein têm pelo menos 3 bilhões de reais para fechar o negócio. Os bancos Bradesco, Citibank e JP Morgan podem financiar a operação.
Ainda segundo a coluna, os acionistas minoritários da Viavarejo reafirmaram que não vão entrar com nenhum tipo de processo contra o grupo Pão de Açúcar. Há pelo menos um mês, rumores de mercado indicavam que a família Klein estaria disposta a recuperar o controle da varejista - mesmo que para isso precisasse abrir um processo de arbitragem.
Os ex-donos da Casas Bahia enviaram uma carta, em outubro, ao Pão de Açúcar pedindo uma indenização em razão de supostos equívocos no cálculo do valor das empresas na época da fusão.
De acordo com comunicado recente do grupo Pão de Açúcar, a associação que criou a Viavarejo é irretratável do ponto de vista legal, "tanto quanto à sua existência quanto às suas características de controle, e qualquer especulação em sentido contrário é nociva aos interesses tanto da CBD quanto da Viavarejo, ambas companhias abertas", disse o grupo, em
HISTORIA DAS CASAS BAHIA
Samuel Klein, criador e gestor da maior rede de varejo do país, é protagonista de uma história cheia de luta pela sobrevivência que começou numa aldeia da Polônia. Sua infância foi humilde e marcada pelos horrores do nazismo. Aos 18 anos, a vida difícil mostrou que tudo só iria piorar. A Segunda Guerra Mundial arrasava a Europa e a Polônia foi ocupada pelos alemães. Humilhações em campos de concentração, extermínio, separação da família, lar destruído, assassinatos, mortes