Produção de Xisto na Indústria Petroquímica

DÉBORA LACERDA BARBOSA E JÉSSICA FLOR E OLIVEIRA
PRODUÇÃO DE XISTO NA INDÚTRIA PETROQUÍMICA
PATOS DE MINAS 2014
DÉBORA LACERDA BARBOSA E JÉSSICA FLOR E OLIVEIRA
PRODUÇÃO DE XISTO NA INDÚTRIA PETROQUÍMICA
Trabalho realizado como requisito de avaliação parcial da disciplina Petroquímica, do curso de Engenharia Química, sob orientação da professora Ms. Dayene do Carmo Carvalho.
PATOS DE MINAS 2014
O xisto são rochas sedimentares de granulação muito fina que ser formaram pela consolidação de camadas de lama, argila ou silte. Os materiais que compõem o xisto foram transportados mecanicamente por rios para dentro de massa de água, onde se depositaram em camadas. Usualmente tem uma estrutura laminada fina (SANTOS, 2009).
Apresenta, comumente, coloração em tonalidades de cinza, e compões-se principalmente de quartzo e mica. Os folhetos passam a arenitos pela introdução de quartzo e aumento do tamanho do grânulo e a calcários com a presença de calcita (DANA, 1969).
O xisto, folhelho pirobetuminoso, é uma rocha sedimentar que contém querogênio, um complexo orgânico que se decompõe termicamente e produz óleo e gás quando efetuado um tratamento em altas temperaturas. O querogênio, assim como o petróleo, tem formação a partir de vegetais e animais pré-históricos soterrados, essa afirmação é facilmente verificada a partir da visualização de esqueletos de fósseis incrustados no minério. O xisto é um material pouco poroso, com um volume de poros muito baixo. A água encontrada na matriz mineral é a água superficial, absorvida no interior dos poros ou em pequenas fissuras. O teor de umidade é baixo, em torno de 3% a 6%, porém esta quantidade é significativa no processo de pirólise, com vários estudos sendo feitos a respeito. Como a evaporação ocorre a baixas temperaturas e parte do calor destinado às reações de retortagem é consumido no aquecimento da rocha até 500°C, a presença de umidade compete pelo calor disponível (COGO, 2008).
A definição preconizada pela