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Visão Econômica
A economia pode ser entendida como um estudo da escassez e dos fenômenos delas resultantes, de forma mais sofisticada, como o estudo da alocação de recursos escassos entre usos alternativos com vistas à satisfação das necessidades. Para construir uma teoria econômica, os economistas elaboram hipóteses amplas de forma que possam deduzir “Leis econômicas” também amplas.
Uma das hipóteses é a de que os seres humanos são racionais, querem sejam eles consumidores, quer sejam eles empresários: sabem o que fazem, sabem fazer o que sabem no momento em que devem faze-lo.
Outros sim são suficientemente perspicazes para não desperdiçar recursos que tenham em mãos, mesmo que tais recursos estejam, em determinado momento, materializados sob forma de moeda. Além disso, quando consumidores, os seres humanos buscam sempre a maior satisfação ; quando empresários, buscam entre outros objetivos, a maximização do lucro.
Para que aquela presumida perspicácia possa ser praticada, a Economia institucionaliza os “mercados onde as trocas ocorrem onde se presume a existência de estreito contato entre os que neles interagem e o pleno conhecimento, destes, sobre tudo o que está a ocorrer em tais mercados”.
Os preços de bens e de serviços estão apresentados pela economia pela razão de troca entre eles em decorrência de sua escassez e de suas utilidades o que, em suma, viria a ser a expressão mais material do confronto entre o “desejo e possibilidade de ter” e o “desejo e possibilidade de ofertar”
Nem sempre nos textos econômicos a expressão “Custo de oportunidade” aparece de forma explicita. Por vezes os autores utilizam uma expressão sinônima: “Custos alternativos”.
Segundo Burch & Henry 1, foi Frederich Von Wieser quem deu origem à expressão “custo de oportunidade” para definir o valor de um fator de produção em qualquer uso que lhe fosse dado, sendo tal custo de oportunidade “a renda líquida gerada pelo