Procurando nemo , resenha

Do fundo do mar , para a superfície familiar .

Na época em que vivemos a família não têm sido um foco principal nas nossas vidas, pois o trabalho e a correria do dia a dia não nos permite fazer com que essa questão, tenha tanta importância. Dos diretores Andrew Stanton e Lee Unkrich, o filme Procurando Nemo dos Studio da Disney e da Pixar – lançado em 2003 – vem de uma maneira animada nos mostrar o difícil relacionamento dos filhos com seus pais e como uma desobediência pode acarretar resultados ruins na vida de ambos.
Andrew Stanton diretor de “Monstros S.A” (2001) e Lee Unkrich diretor de “Toy Story” (2010), se inspirou nos relacionamentos com seus filhos para produzir esse filme, que tem como objetivo reunir toda a família para analisar a questão dos limites , que se desenvolvem ao longo do crescimento dos filhos.
O filme conta a história o peixe Marlin,que perde quase toda a sua família para um predador ( barracuda).Somente um filhote sobrevive a esse ataque, onde ele pôs o nome de Nemo. Por conta disso ele se torna um pai super protetor e o peixinho acaba por se sentir constrangido na frente de seus amigos com o exagero do pai .
Para se sentir melhor e provar que já pode se virar sozinho ele resolve desobedecer às ordens do seu pai e vai nadar em mar aberto e é capturado por um mergulhador. Seu pai junto com a ajuda de Dory – uma peixinha com um pequeno problema de memoria recente -,saem oceano adentro a procura de Nemo, superando todos os medos e obstáculos encontrados ao longo dessa incrível jornada.
Muitas das vezes os pais são vistos como “caretas” por quererem proteger seus filhos dos perigos que existem nesse mundo e acabam - visto pelos filhos - , envergonhando -os na frente de seus amigos , pois parece que o que mais importa para eles é a opinião de quem conhecera a outro dia do que quem os criou a vida toda.
Vencedor do Oscar de melhor animação em 2004, sua repercussão não poderia ser diferente. Além de passar uma grande lição