Processos Quimicos
O ser humano utiliza de inúmeros recursos para facilitar suas tarefas no dia a dia. Já utilizou a própria força, a força de animais, ferramentas e máquinas simples até que passou a utilizar o calor em um processo de transformação da energia térmica em trabalho. Atualmente, nosso estilo de vida é movido pelo uso intensivo dos combustíveis fósseis. O carvão, gás natural, e o petróleo fornecem grande parte da energia necessária para movimentar as modernas máquinas usadas na indústria, no comércio e principalmente nas residências. Porém, esses combustíveis são recursos não renováveis e um dia esgotarão, justamente por isso vivemos num século onde métodos alternativos e autossustentáveis de geração de energia são bastante usados, alguns exemplos são a energia eólica, solar e das marés.
A energia eólica no Brasil teve início na década de 2000, quando uma grande seca diminuiu o nível de água nas hidroelétricas do país, tendo assim uma grave escassez de energia. Após isso o Brasil começou a pensar em formas de diversificar suas fontes de energia e em 2002 o governo criou a Proinfa (Programa de Incentivos às Fontes Alternativas de Energia Elétrica). Desde a criação da Proinfa, a produção eólica no Brasil aumentou de 22 MW em 2003 para 602 MW em 2009 e foi aumentando com o passar dos anos: cerca de 1000 MW em 2011 e 4400 MW no final de 2013. E segundo o Altas do Potencial Eólico Brasileiro, publicado pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobrás, o território brasileiro tem capacidade de gerar até 140 GW.
A obtenção da energia eólica se da através da transformação da energia cinética (com o movimento das pás do coletor) em eletricidade (através de um dínamo) e a transformação da energia elétrica gerada, no tipo de energia que se pretende aplicar. Por ser uma forma de obtenção de energia de fontes totalmente renovável e limpa, não produz poluentes, por isso é considerada umas das principais apostas