Processos de Eletrização
O objetivo deste tópico é constatar a existência das cargas elétricas e reconhecer os fatos fundamentais relativos às três partículas básicas que constituem a matéria. Serão mostradas, também, algumas conceituações clássicas, como a dos condutores e isolantes e os processos mais comuns de eletrização dos corpos.
As primeiras experiências de eletrização de objetos são creditadas a Thales de Mileto. Consta na história que ele atritou uma resina chamada âmbar (em grego electron) e observou que ela tinha a propriedade de atrair corpos leves. Já no século
XVI, William Gilbert, médico da Rainha Elizabeth da Inglaterra, observou que vários outros corpos, atritados convenientemente, tinham também essa propriedade, e difundiu o termo eletrizado, isto é, se comportavam de forma semelhante ao âmbar.
Tipos de eletrização
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Se atritarmos um bastão de vidro com seda e o aproximamos de uma bolinha muito leve como, por exemplo, uma bolinha de isopor, suspensa por um fio de seda (veja a figura em eletroscópios: pêndulo elétrico) notamos que, inicialmente essa bolinha será atraída pelo bastão; se tocar no bastão, observa-se que será repelida.
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IESDE Brasil S.A.
processos de eletrização e carga elétrica
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Em seguida, atritamos um bastão de uma resina como a ebonite (borracha com excesso de enxofre) com seda e notamos que a bolinha que havia sido repelida pelo bastão de vidro passa a ser atraída pelo bastão de ebonite. Novamente, se houver contato entre o bastão e a bolinha, passa a ocorrer repulsão, voltando esta a ser atraída pelo vidro.
Podemos evidenciar, com essa experiência, dois tipos de eletricidade: a vítrea, convencionalmente chamada positiva, e a resinosa, chamada negativa. O fenômeno da eletrização
Atualmente, esse processo é entendido como a perda ou ganho de partículas subatômicas.
Segundo o modelo do átomo conhecido hoje, o núcleo atômico contém partículas de