Eletrização. Eletrização e processos de eletrização
Eletrização.
Eletrização e processos de eletrização
Para entendermos os processos de eletrização, faz-se necessário conhecermos um pouco da teoria moderna, a qual estabelece que a matéria é formada por átomos. Estes são constituídos de um núcleo, composto por prótons (partículas de carga denominada positiva) e nêutrons (partículas sem carga) e uma eletrosfera constituída de elétrons (partícula de carga denominada negativa) em órbita ao redor do núcleo.
Os prótons e os nêutrons têm a mesma massa, esta possui cerca de 2000 vezes a massa do elétron. Dessa forma a massa do átomo se concentra basicamente no seu núcleo. As cargas do próton e do elétron são iguais em valor absoluto, e esse valor denomina-se carga elementar.
Tais cargas elétricas apresentam uma força de interação, sendo atrativa para cargas de sinais contrários e repulsiva para cargas de mesmo sinal.
Como o elétron é a única partícula móvel no átomo, esta pode ser deslocada facilmente. Portanto, o processo de eletrização nada mais é que a retirada ou introdução de elétrons em um corpo. E a quantidade de cargas de um corpo refere-se ao número de cargas excedentes multiplicado pelo valor da carga elementar.
Demonstração de corrente elétrica
Dessa forma podemos determinar:
Corpo neutro: corpo em que as quantidades de prótons e elétrons são iguais. Corpo eletrizado negativamente: corpo em que a quantidade de elétrons é maior que a quantidade de prótons.
Corpo eletrizado positivamente: corpo em que a quantidade de prótons é maior que a quantidade de elétrons.
Existem vários processos para a retirada ou inserção de cargas em um corpo. Esses processos, são denominados processos de eletrização.
Eletrização por atrito: ocorre ao atritarmos corpos de materiais distintos, ocorrendo a passagem de elétrons de um corpo para o outro. Dessa forma, os corpos adquirem cargas de sinais opostos e mesma quantidade de carga, em valor absoluto (módulo).
Eletrização por contato: ocorre quando colocamos um corpo