Processo de formação do solo
A fase sólida dos solos é composta de uma fração mineral e uma orgânica. Por sua vez, a fração mineral divide-se em lotes de dimensões que apresentam diferenças em relação à mineralogia e ao comportamento químico. Na posse deste tipo de informações a possibilidade de tomar decisões corretas no que diz respeito à utilização de um solo é potenciada.
Deste modo, A mineralogia do solo constitui-se em área básica e essencial ao entendimento e desenvolvimento da Ciência do Solo. Ela constitui uma excelente ferramenta para o conhecimento e a avaliação da gênese do solo, do seu comportamento físico e químico, além de ser um indicativo da reserva potencial mineral de nutrientes para as plantas.
MINERALOGIA DO SOLO
Os minerais do solo pertencem a dois grandes grupos: Minerais primários e minerais secundários.
MINERAIS PRIMÁRIOS
Os minerais primários são herdados do material originário; mantém-se praticamente inalterado na sua composição. Como exemplos de minerais primários que se podem encontrar nos solos, referem-se: quartzo, feldspatos, plagioclases, micas, piroxenas, anfíbolas, olivinas, etc.
Importância dos minerais primários no solo
Os minerais primários do solo têm importância para a avaliação do grau de evolução do solo e da sua reserva mineral.
Grau de evolução do solo
Assim, no que respeita ao grau de evolução do solo pode observar-se o seguinte: o Os minerais primários mais abundantes nos solos são o quartzo e os feldspatos – são os mais abundantes nas rochas da crusta terrestre e são os mais resistentes. o A presença de olivina, augite, horneblenda ou plagioclase cálcica, indicam um estádio inicial de meteorização das rochas e de evolução do solo. Um solo derivado de rochas com quartzo, feldspatos e minerais ferromagnesianos e em que predominam o quartzo e o feldspato potássico como minerais primários será um solo muito mais