Processo de eletrização
Introdução Histórica sábio grego Tales de Mileto (640546 AC) observou que um pedaço de âmbar (substância resinosa, amarela e fossilizada) atritado com um pano atraia corpos de massa pequena; essa atração não seria gravitacional uma vez que o âmbar só atraia quando atritado. Ficava, desde então, evidenciada a presença de forças muito mais intensas. Até os dias de William Gilbert (1540-1603), não se fazia distinção entre magnetização e eletrização. Gilbert fazendo experiências verificou que muitas outras substâncias apresentavam tal propriedade e todos os fenômenos relacionados foram chamados de elétricos (âmbar em grego é elektron). Posteriormente, o físico americano Benjamin Franklin (1706-1790), sem conhecer os trabalhos de Du Fay, atribuiu os nomes de positiva e negativa aos dois tipos de eletricidade. Até o século XIX se considerava que as forças elétricas eram fenômenos particulares que não tinham relação com o resto dos fenômenos físicos. Em nossos dias se considera que a força elétrica é uma das quatro forças chamadas fundamentais; as outras são a gravidade e as forças nucleares, forte e fraca.1 A força elétrica provem da presença de cargas elétricas; estas podem ser de dois tipos, positivas ou negativas. A carga elétrica é uma propriedade fundamental da matéria como a massa e o volume. O conceito de carga elétrica, ainda que um pouco abstrato, é tão importante que não se pode deixar de mencionar-se na descrição do mundo físico. No princípio, dito conceito físico era somente um artifício inventado para descrever uma situação, porém depois adquiriu realidade ao descobrir-se as unidades naturais de carga. Na atualidade se percebe que as unidades de carga como o elétron, o pósitron, o próton e diversos mésons realmente existem e são entidades fundamentais com relação ao es1
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tudo das propriedades da matéria. Quando duas cargas elétricas interagem, a direção das forças é dada pela Lei de Du Fay: cargas de sinais iguais se repelem