Problemas ambientais urbanos
Atualmente as grandes cidades criam seus próprios microclimas. Isto se dá devido à grande extensão de prédios e asfalto, que dão origem às ilhas de calor. Esses materiais retêm parte da energia solar, fazendo com que o local possua uma temperatura média mais alta do que as áreas rurais que o cercam. A variação pode chegar a 10°C entre os centros urbanos e seus respectivos subúrbios. Além disso, algumas cidades geram tanta poluição que o ar acaba por se tornar saturado de materiais exógenos, criando uma névoa espessa, de cor acinzentada denominada smog (a palavra Smog é de origem inglesa (smoke = fumaça + fog = neblina). Dada a infinidade de problemas agregados aos centros urbanos, os estudaremos de forma subdivida, ou seja, considerando questões referentes ao ar, água e solo.
Poluição Atmosférica
A principal característica da poluição atmosférica é a presença de partículas sólidas e de gases tóxicos no ar. As causas apontadas para esse tipo de poluição são os resíduos industriais sem tratamento, a queima de petróleo, carvão e principalmente a emissão de gases pelos veículos nos grandes centros urbanos de todo o mundo. As consequências da poluição atmosférica são sentidas em muitas dimensões, seja na saúde humana, na saúde do planeta e vem sendo sentida nas alterações climáticas. Conseqüências:
• Inversão térmica: concentração de ar frio junto ao solo impedindo a dispersão de poluentes eventualmente aí lançados; ocorre no inverno em centros urbanos. • Ilhas de calor: aumento da temperatura nos centros urbanos devido à concentração excessiva de prédios e asfalto, recobrindo o solo e refletindo o calor solar, e à falta de circulação atmosférica. • Chuvas ácidas: precipitação em que o pH se apresenta abaixo de 5,0; trata-se de associação da água da precipitação com elementos (principalmente enxofre) lançados na atmosfera por fábricas, refinarias, automóveis. • Destruição da camada de ozônio: