Princípios bioclimáticos para o desenho urbano: Equilíbrio Térmico Entre o Homem e o Ambiente .
O texto começa com a abordagem sobre o equilíbrio térmico entre o homem e o ambiente. Diz que o corpo humano busca chegar a um conforto térmico por meio dos processos de trocas térmicas (radiação, condução, convecção e evaporação) com o meio. E para as manifestações climáticas que o corpo não está preparado para o suportar, cria-se abrigos. Segundo o texto, para medir as reações humanas e as condições térmicas, foram elaboradas diversas modelos de escalas de conforto térmico. Entre elas o texto traz: Carta Bioclimática de Victor Olgyay: combina temperatura do ar e a umidade. Nele é definido zonas de conforto e mostra como estas zonas podem se modificar quando se tem a variável ventilação e a radiação solar ou outra fonte térmica. Diagrama de Fanger: neste é usado uma combinação de temperatura seca e a úmida (temperatura do ar como parâmetro de conforto); temperatura ambiente seca e umidade relativa (atividade como parâmetro de conforto); temperatura ambiente e temperatura média (velocidade do ar como parâmetro).
Após abordar a análise da percepção térmica, o texto aborda a questão do abrigo. O abrigo também é um elemento que influencia o equilíbrio térmico entre o homem e o ambiente. Traz uma série de exemplos de adaptações do abrigo ao meio, como por exemplo: Abrigo nas regiões de clima quente-seco: caracteriza por insolação elevada, diferença acentuadas de temperatura entre o dia e a noite, unidade relativa do ar baixa e vento carregado de pó. Exemplos para este clima temos:
- Casas pueblos são residências semi-enterradas que se desenvolveram no sudoeste dos Estados unidos a partir do século VI. Características: paredes grossas de barro ou pedra, compactas, vários andares, teto horizontal, em escadas e amontoados.
- Cidade Honnan China: cidades escavadas na terra branda e de grande porosidade ao redor de pátios, para se protegerem dos fortes ventos e as baixas temperaturas.
- Cidade islâmica