Principais teorias de aprendizagem e sua aplicação na EAD

Caso seja analisado o início das teorias de aprendizagem, retroagindo ao passado e rever os padrões utilizados no dia de hoje, podemos ver que muitas das teorias são aprimoradas e atualizadas, quebrando barreiras do ensino a distância e presencial. Silva faz uma ótima reflexão.
“As principais interpretações das questões relativas à natureza da aprendizagem remetem a um passado histórico da filosofia e da psicologia. Diversas correntes de pensamento se desenvolveram, definindo paradigmas educacionais como o empirismo, o inatismo ou nativismo, os associacionistas, os teóricos de campo e os teóricos do processamento da informação ou psicologia cognitiva”.

Entre todas as palavras que se destacam dentro das teorias de aprendizagem, podemos destacar o inatismo. Para SANTOMAURO, o percursor do inatismo foi Platão.

“Platão (427-347 a.C.) firmou posição a favor das ideias congênitas. Defendendo a tese de que a alma precede o corpo e que, antes de encarnar, tem acesso ao conhecimento, o discípulo de Sócrates (469-399 a.C.) afirmou que conhecer é relembrar, pois a pessoa já domina determinados conceitos desde que nasce.”

Para PAULA, o inatismo prega como teoria da aprendizagem que o homem já “nasce pronto” ou formado, sendo que as hipóteses de adquirir conhecimentos ja são predeterminadas e hereditárias. O mesmo autor ainda finaliza sua metodologia afirmando que: “Enfim percebemos que a concepção inatista é utilizada cotidianamente para fundamentar ideologias que marginalizam e rotulam os indivíduos”. Analisando outro autor, encontramos outro autor que explica muito bem o inatismo. Segundo ABREU o inatismo vem de uma filosofia racionalista e idealista.

“...se fundamenta em uma concepção de ser humano inspirada na filosofia racionalista e idealista. O racionalismo se norteia pela crença de que o único meio para se chegar ao conhecimento é por intermédio da razão, já que esta é inata, imutável e igual em todos os homens. Para o idealismo, o real é confundido