Principais obras e poemas da literatura inglesa
A literatura do século XVII compreendeu um período da história da Inglaterra em que extensas mudanças ocorreram em diferentes âmbitos de sua escala social e também cultural. Se o século XVI foi considerado como “era de ouro” definindo-se como uma época de glamour na qual o homem se tornou o centro do palco, o século seguinte enuncia-se como o seu oposto: é marcado por intensas disputas de poder entre as instâncias religiosas (igreja católica e anglicana) e governamentais (absolutismo e puritanismo) que conceberam sérios conflitos que motivaram o estabelecimento da república na Inglaterra. Elizabeth única sucessora do trono inglês morre sem deixar herdeiros, e sem tardança é sucedida por seu primo Jaime I, o qual não era a favor das artes, da literatura e principalmente da dramaturgia, instituindo assim que os teatros fossem fechados. Conhecido também como “o Judas da Inglaterra” travou disputas contra a igreja católica, pois pretendia a exemplo de Henrique VIII estabelecer na Inglaterra o Anglicanismo, mas devido a uma conspiração é morto prematuramente sendo sucedido por Carlos I. A literatura, embora tenha sido manifesta de forma contida, teve grande representação nas artes poéticas, sobretudo na poesia de cunho metafísico (caracterizada como um estilo de poesia grandiloquente e sagaz que volta seu escopo mediante discussões dos fenômenos racionais ao invés da intuição,) e nos trabalhos de tradução da bíblia, realizados por Francis Bacon (sendo considerada o primeiro clássico da literatura inglesa). Como vozes da manifestação literária desde período, destacam-se primeiramente na arte poética as personalidades de John Donne (cuja poética inspirou-se de modo particular nas ciências e na filosofia, retratando e evidenciando a partir de uma linguagem coloquial, as complexidades da vida), George Herbert (que se volta para uma poética de cunho religioso, em que o pecador vê os seus pecados expiados por Deus) e Andrew Marvell (cuja poesia é