Prevenção e promoção de saúde em hospitais psiquiátricos infantis
I Pontifícia Universidade Católica do Paraná – Brasil
RESUMO O presente artigo tem como objetivo mostrar as diferenças do sistema hospitalar psiquiátrico infantil do início da reforma psiquiátrica até os dias de hoje, ressaltando os novos programas de atendimento, como a implantação CAPSi, a forma de aconselhamento psicológico e os critérios e formas utilizadas para a prevenção e promoção de saúde de crianças e adolescentes.
Palavras-chave: Reforma psiquiátrica, Infância, Atendimento, Aconselhamento.
Histórico A integração da criança em clinicas/hospitais psiquiátricos específicos infantis começou em 1968, onde Oswaldo Di Loretto e Michael Schwarzchild, psiquiatras infantis, fundaram uma instituição de saúde mental infantil chamada Comunidade Terapeutica Enfance Ltda. Com o atendimento voltado para crianças e adolescentes com transtornos psiquiátricos graves. Em 1976 os mesmos psiquiatras fundaram a Associação Pró-Reintegração Social da Criança, conhecida como Associação Criança. Em 1992, inicia-se a formação dos CAPS, porém ainda cerca de 90% da verba governamental é destinada há hospitais psiquiátricos. Mas apenas em 2001, quando houve aprovação da Lei Paulo Delgado, iniciam-se linhas especificas do governo para destinação de fundos para serviços substitutivos dos hospitais psiquiátricos, como os CAPS e Residências Terapêuticas, sendo os focados em atendimento infanto-juvenil implantados em 2002 sob o nome de CAPSi.
O Trabalho Hospitalar Nos dias atuais o trabalho realizado em hospitais psiquiátricos é quase nulo, e o foco está sob os Centros de Atendimento Psicossocial, onde se concentra a maior parte dos trabalhos realizados com crianças e adolescentes. Os CAPSi são serviços territoriais, de natureza pública, financiados integralmente com recursos do SUS, com a função de prover atenção em saúde mental baseados na integralidade do cuidado. Foram