Precipitação

A precipitação é um método analítico quantitativo cujo processo envolve a separação e pesagem de um elemento ou um composto do elemento na forma mais pura possível. Deve-se escolher um reagente precipitante que conduza à formação de um precipitado quantitativamente insolúvel. Há vários tipos de precipitados que se distinguem, principalmente, quanto ao tamanho, sendo os precipitados de suspensões cristalinas mais favoráveis, pois são densas e sedimentam-se rapidamente, sendo assim facilmente recolhidos por filtração, e em geral, não se deixam contaminar por adsorção.
As características físicas de um precipitado dependem da natureza das substancias, mas também, em certa medida, das condições de formação do precipitado e de sua evolução espontânea ou tratamento posteriores. A formação de um precipitado é um processo cinético que tende para um equilíbrio. O controle de velocidade e outras condições, sob as quais se processa a precipitação, permitem, em parte, influir as características físicas do precipitado.
Quando, em solução, se precipita uma substancia química, nem sempre, a mesma é separada com alta pureza, pois pode conter impurezas em proporções variáveis, conforme o precipitado em que se efetuou a precipitação. A lavagem dos precipitados remove as impurezas contidas na solução-mãe mecanicamente retida pelas partículas e, também, pelo menos em parte, as impurezas superficialmente nelas adsorvidas.
Filtração é a separação do precipitado do meio em que se processou sua formação. A maneira como é feita a filtração dependerá do tratamento a que o precipitado será submetido na secagem ou calcinação. Os papéis filtro para fins quantitativos diferem dos qualitativos, principalmente por serem quase livres de cinzas (na calcinação).
A filtração com o auxilio de papel filtro é feita por ação da gravidade, sem sucção. A filtração por sucção é utilizada quando se possui precipitados que passam através do papel