PRECIOSOS LEGADOS PORTUGUESES AO POVO BRASILEIRO

2782 palavras 12 páginas
“Pensar a formação do Brasil sem olhar para Portugal é um esforço tão inútil quanto estudar a nação portuguesa deixando de lado sua notável expansão colonial.”
Joaquim Romero de Magalhães, Professor de História da Universidade de Coimbra. Historiador.

Cumpriu-se, a 10 de junho de 2006, mais um Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. A data, que tem muito a ver conosco – brasileiros, amazônidas, sobramistas, como logo se evidenciará -, foi solenemente comemorada pela Comunidade Luso-Brasileira do Pará, na bela sede social do Grêmio Literário e Recreativo Português, dentre outros modos com a exibição, em "avant première", do filme “Cariaú-Catu – A Grande Expedição de Pedro Teixeira”, produção luso-parauara que narra a saga da viagem desse desbravador lusitano pelo rio-mar, no século XVII. Os portugueses, nossos descobridores e colonizadores, legaram-nos acervo patrimonial de tamanha envergadura, como não se encontra paralelo em outros países. Em primeiro lugar, esta riqueza incomensurável representada pela Língua Portuguesa, hoje um dos mais importantes e difundidos idiomas do Globo Terrestre, que todos devemos cultuar, difundir e dela nos ufanar. A seguir, na mesma linha de importância, a vastidão de nosso território, de dimensões continentais, que abriga, em sua maior porção, a Amazônia, dádiva da Mãe-Natureza que nos pertence, hoje, graças à intrepidez e determinação deste bravo pioneiro, o expedicionário Pedro Teixeira, copartícipe, com Castelo Branco, da fundação de Belém, que em 1637, comandando uma expedição composta por pouco mais de 100 brancos e cerca de 1.500 índios com suas mulheres e filhos, subiu em canoas, no contrafluxo de seu caudal, o portentoso rio Amazonas (maior e mais caudalosa massa fluvial do mundo), nesse percurso destroçando fortins e assentamentos nucleares espúrios de anglos, francos e batavos, eliminando-os ou pondo-os para correr em desabrida fuga, chegando até quase à outra margem -

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