Pr Urbanismo Culturalista Semin Rio

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PRÉ-URBANISMO CULTURALISTA

Diferentemente do modelo progressista, o modelo culturalista critica o desaparecimento da antiga unidade orgânica da cidade. Para eles, o indivíduo não é uma unidade intermutável; pelo contrário: “cada membro da comunidade constitui um elemento insubstituível dela”.
Portanto, seu ponto de partida crítico não é mais a situação do indivíduo, mas o agrupamento humano da cidade.
O ponto capital ideológico não é mais o progresso, mas, a cultura.
Um dos precursores deste modelo culturalista é o John Ruskin. A ideia dele foi marcada por uma estética exemplar. Para ele, a arte de um país exprime as suas virtudes políticas e sociais.
A proposta de Ruskin não se desapegou do passado, razão pela qual se afirma que é uma proposta nostálgica; busca no passado todos os males do presente. Por isso, as ruas deveriam seguir os modelos das ruas medievais.
A crítica da arquitetura contemporânea leva à crítica da sociedade Vitoriana, inorgânica. A pobreza da arquitetura e do planejamento urbano é o reflexo do sistema industrial e a decadência do trabalho humano. Ele faz uma crítica à produção dessa cidade planejada e pensada pelos urbanistas progressistas, pois vê nessas cidades uma reprodução infinitas em janelas, em ruas de tabuleiros.
Dentro das críticas, Ruskin propõe o retorno ao ofício do artesão. Com isso, cria, com o seu colega William Morris, a Escola de Artes e Ofícios. Essa Escola representou uma associação contra o industrialismo, incentivando o retorno da reprodução industrial.
Quando saímos para fora das paredes e percorremos as ruas dos bairros, o olho não tende a se deter nas paisagens, por mais maravilhosa que seja, como, por exemplo, o espaço que se abre entre as casas.
É pela iniciativa privada, bem mais que pela atuação pública, que sua cidade deve ser embelezada.
Contra a repetição: “que nenhum mortal gostou, ou poderá gostar de nossa arquitetura atual, afinal de contas ninguém tem interesse de ouvir sempre a repetição da mesma coisa;

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