Pr tica ilegal da quiropraxia por norte americanos em popula es socialmente vulner veis no Estado de Santa Catarina uma an lise bio tica
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Revista Brasileira de Bioética 2010;6 (1-4):85-97Prática ilegal da quiropraxia por populações socialmente vulneráveis
Catarina: uma análise bioética
Illegal practicing of chiropractic by vulnerable populations in the state bioethical analysis.
norte-americanos em no Estado de Santa
Americans in socially of Santa Catarina: a
Lízia Fabíola Almeida Silva
Universidade de Brasília, Brasília, Distrito Federal, Brasil lizia@unb.br Cláudio Lorenzo
Universidade de Brasília, Brasília, Distrito Federal, Brasil claudiolorenzo@unb.br Bruno Metre Fernades
Faculdade Alvorada, Brasília, Distrito Federal, Brasil. acupunturabrasilia@yahoo.com.br Paulo Luis Crocomo
Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 10ª Região,
Florianópolis, Santa Catarina, Brasil pcrocomo@terra.com.br Resumo: O presente artigo enfoca a denúncia realizada pelo Conselho
Regional de Fisioterapia da 10ª Região sobre exercício profissional ilegalmente exercido por um grupo composto por 26 norte-americanos da
Universidade de Palmer, na Flórida, que estavam na condição de turistas no Estado de Santa Catarina ao sul do Brasil. Os atendimentos às pessoas carentes foram realizados no mês de junho de 2008. Através da denúncia, a Polícia Federal flagrou o grupo em um ginásio de esportes em condições precárias para atendimento da quiropraxia, um tipo de manipulação corporal que se executada de forma inadequada pode trazer danos irreversíveis ao sistema nervoso e ao aparelho locomotor. Ao desrespeitar a legislação do país bem como as profissões regulamentadas para a prática da quiropraxia, já que a quiropraxia é um dos recursos manipulativos e uma das especialidades da
Fisioterapia, a prática ilegal permitiu uma série de questionamentos éticos.
A partir do contexto apresentado é feita uma análise bioética sobre a prática de laboratórios humanos, envoltos na premissa de prática voluntária aplicada em populações socialmente vulneráveis.
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Revista Brasileira de Bioética 2010;6 (1-4):85-97