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(intertextualidade com Os Lusíadas) notas para o estudo
Camões / F. Pessoa
MODERNISMO- contextualização
Fernando Pessoa
• Apercebe-se da crise (valores, fé) que marcava o pensamento europeu do séc. XX;
• Põe em causa a tradição cultural da civilização ocidental
(religião, ciência, arte e política).
• Contesta a moral enraizada em princípios maniqueístas.
• vê na religião o factor que motiva o atraso civilizacional por ela atrofiar as capacidades intelectuais e críticas do indivíduo. • Acredita que a ciência não é a solução, apesar do domínio da técnica. Apercebe-se de uma ansiedade metafísica. MODERNISMO
MODERNISMO: «a arte de ruptura»
• Na arte, Pessoa defende a teoria do fingimento: o homem sente de uma forma convencional, condicionado por vários imperativos sociais.
Assim…
“O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente” Autopsicografia
• A expressão do sentimento constitui-se como uma forma de mentira.
• Em 1913, Pessoa implementa os «ismos» de vanguarda – primeira tentativa de salvar o estado de decrepitude das letras nacionais:
- urgência em destruir as concepções tradicionais;
- agitar a nação;
- propor a literatura como forma de transformação social;
- renovar a mentalidade saudosista da época;
- chocar para mudar.
• Em 1915, abandona atitude inicial; considera que a poesia deve dar conta do «doloroso enigma da vida».
MODERNISMO
• Acredita que um novo ciclo deveria ser inaugurado na história da literatura portuguesa.
• Os lusitanos teriam um papel de relevo nessa nova era civilizacional. • Considera que a arte portuguesa deve ser…
“maximamente desnacionalizada”, para ser moderna.
• Sonha com a criação de um novo mundo (como no séc. XVI), através de novas formas de percepção e análise da realidade.
• Mais do que combater o Saudosismo, Pessoa propunha a dissolução de Portugal… só das cinzas poderíamos renascer da catástrofe provocada pela derrota de Alcácer Quibir (perda da identidade