TROPICALIA
Artes plásticas:
Mesmo a música sendo a área em que o tropicalismo ficou mais conhecido, o nome surgiu nas artes plásticas. Foi em abril de 1967, na Exposição Nova Objetividade Brasileira, no MAM (RJ), que Helio Oiticica expôs a instalação “Tropicália”, um labirinto composto por areia, palmeiras, plantas, araras, etc.
LER: “EU CRIEI UM TIPO DE CENA TROPICAL, COM PLANTAS, AREIAS, CASCALHOS [..] EU QUIS ACENTUAR A NOVA LINGUAGEM COM ELEMENTOS BRASILEIROS [..] CRIAR UMA LINGUAGEM QUE PODERIA SER NOSSA,CARACTERISTICA NOSSA[..]”
Helio Oiticica foi o principal artista plástico no movimento tropicália. Ele tentou estabelecer uma objetividade em suas obras, aproximando o povo. As artes deixam de ser elitista, e passam a atender o povo brasileiro. Helio diminiu a distância da comunicação entre os artistas, suas obras e o povo.
Características do movimento (artes plásticas):
- Relação próxima com o povo;
- Deixar de ser elitista;
- Aproveitar a tropicalidade do Brasil e seus aspectos para compor as obras;
- Não romper com o passado totalmente;
- Criar um estilo brasileiro;
- Mostrou-se inovador ao mistura de aspectos tradicionais da nossa cultura com inovações estéticas como a pop art; Outros artistas: O movimento tropicália contou com a participação de outros artistas como
- Ligya Clark: Construções geométricas de metal que requeriam a participação do espectador, obras ligadas à manipulação efetiva do espectador
- Ivan Serpa:
- Rubens Gerchman (autor da capa do LP Tropicália
Cinema:
O grande nome é o cineasta Glauber Rocha, diretor de Terra em Transe (ganhou dois prêmios no festival de Cannes) – maior referencia cinematográfica do período. Glauber buscava a identidade nacional em seus filmes, mostrar o homem brasileiro com todos seus defeitos e qualidades, ou seja, mostrar a verdade.
Produção independente e de baixo custo e com temáticas dos problemas do homem simples do povo brasileiro longas, busca do passado/ nacionalismo extravasado.
Outros