Potifolio De 2013 Pol Ticas Sociais

INTRODUÇÃO

“O momento que vivemos é um momento pleno de desafios. Mas do que nunca é preciso ter coragem, é preciso ter esperança para enfrentar o presente. É preciso resistir e sonhar.”(Marilda Vilela Iamamot).

É importante observar que para aprender o processo de organização do seviço social no Brasil, é fundamental resgatar a respectiva contextualização histórica na qual a profissão surgiu e se consolidou ao longo de sua trajetória. Sofreu influência européia através da igreja e do tecnicísmo norte-americano. Posteriormente reagia estas influências, a partir de 1965, com os seminários do CBCISS - (Centro Brasileiro de Coperação e Intercâmbo do Serviço Social) , dando início ao movimento de reconceituação. Até então a organização da categoria era inoperante, estando fortemente vinculada às classes dominantes, tendo como marco o CBAS – (Congresso Brasileiro de Assistencia Social) conhecido como o “ congresso da virada “, em 1979, quando a categoria passa a se colocar numa outra perspectiva de ruptura com o conservadorísmo. Em 1982 temos a elaboração do novo currículo acadêmico e em 1996 as novas matrizes curriculares, fortimente ancoradas na defesa dos direitos sociais embasados pela Constituição Federal de 1988, conhecida como a “Contituição Cidadã”, que culminou a elaboração do projeto ético-político, isto é, o código de ética de 1993, que regulamenta o exercício profissional e as diretrizes curriculares para a formação acadêmica. Esta mudança atrelou-se a necessidade de análise do serviço social a partir da realidade social e dos desafios emergentes, pressupondo a apreensão da vinculação entre a profissão e as novas configurações da questão social, aprendida no interior do processo de reprodução da relação entre capital e trabalho, e a formulação de respostas profissionais que potenciem o emfretamento da questão social. Quando se coloca em discussão a denominada questão social,dois elementos surge em destaque: o trabalho e o